
Em casos de problemas temporários ou crônicos de locomoção, os auxiliares de marcha, como andadores, muletas e bengalas, são necessários para manter a autonomia do idoso. Estes objetos são usados, normalmente, em sessões de fisioterapia ou durante o perÃodo de recuperação de um acidente e pós-operatório, por exemplo.
Para que cumpra seu objetivo, o auxiliador de marcha deve ser escolhido de acordo com a situação, para que o aparelho seja aproveitado em toda a sua capacidade, melhorando a qualidade de vida do usuário. Recentemente o programa âDe cara com a maturidadeâ, da Prevent Senior apresentou algumas dicas de como usar esses utensÃlios, abaixo as principais. Confira!
Bengalas
Usadas para melhorar o equilÃbrio do paciente e ampliar a base de sustentação do usuário. Por isso, é indicada apenas para os casos em que não há restrição de sustentação de peso corporal. Ela deve ser usada do lado oposto ao membro afetado, fazendo com que a marcha seja a mais natural possÃvel, evitando ainda que uma força muito excessiva seja dispensada para usá-la como apoio, evitando danos aos ombros ou outros membros.
Andadores
Devem ser usados para sustentação total ou parcial do peso, sobre um dos membros inferiores. Há diferentes modelos de andadores, o ideal é escolher considerando a dificuldade do paciente. Para utilizá-lo, o indicado é que a caminhada seja lenta e o membro machucado ditará o ritmo, sendo necessário tomar cuidado redobrado com escadas e rampas.
Muletas
De uso temporário, raramente são indicadas para os pacientes idosos. Não devem ser usadas por quem sente dores intensas ou crônicas nas pernas ou coluna. São perfeitas para dar estabilidade, facilitando a descida de escadas e rampas.
São indicadas para uso temporário e em casos de locomoção após acidentes, cirurgias ou ferimentos nas pernas, coluna, bacia ou nos pés. A muleta melhora a estabilidade e o equilÃbrio do corpo e são ideais para quem precisa descer rampas e escadas.